quinta-feira, 4 de novembro de 2010

10 motivos para ler livros atuais

Oies!

O @DiegoPablinho sugeriu um texto muito bacana, do blog Lendo.org, que tem tudo a ver com nossas discussões sobre cânone e literatura contemporânea.

Mais que depressa entrei em contato com o André Gazola, que organiza esse blog. Em algumas horas veio a resposta positiva para a publicação do texto aqui e, quem sabe, para outras parcerias também.

Coisas desse mundaovirtualdemeudeus, que eu adoro.

Bom, e aí, quem concorda com os 10 motivos para ler livros atuais de André Gazola?

1. Os livros retratam a sociedade em que são escritos. Se você lê um livro escrito hoje, você se sente engajado nos motivos que levaram o autor a escrevê-lo. Você adquire um maior conhecimento do mundo onde vive;
2. Ajudam a melhorar sua qualidade de vida. Eu não falo de auto-ajuda, no sentido pejorativo da palavra. Livros como os e Allan e Barbara Pease (Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor? etc.), podem tornar um relacionamento a dois muito mais prazeiroso. Antigamente, não havia esse tipo de preocupação na literatura (não vou entrar na inevitável pergunta: O que é literatura?);
3. Maior conhecimento do que vai ler, ainda antes de começar. Nunca houve tão boa classificação das obras. Se você quer um romance policial, algo sobre espiritismo, budismo, mitologia, história, psicologia, enfim. As próprias capas ajudam na identificação;
4. Preocupação com a forma. Alguns podem achar um ponto falho (com o argumento de que o texto acaba se tornando artificial), mas os livros atuais são revisados e revisados e revisados. Assim, a obra chega ao leitor com a melhor qualidade possível;
5. Valorização como um todo: o livro é uma produção universal. Antigamente, bastava escrever um texto no papel e sair distribuindo. Hoje, os trabalhos de publicação, revisão, editoração, criação da arte e os planos de divulgação fazem parte, diretamente, da produção literária;
6. Você está atualizado. Ora, quem não precisa estar atualizado hoje em dia? É extremamente prazeiroso conversar sobre literatura com alguém, citando Pamuk, Brown, Yalom e outros;
7. Você entende melhor o processo de evolução da literatura, da sociedade, da humanidade. Este item é para quem também lê os clássicos, e eu digo: leia os clássicos. Com a comparação entre as obras, entre os tempos em que foram escritas, fica mais fácil de entender muitos aspectos que levaram ao mundo em que vivemos hoje;
8. Para acadêmicos: busque a intertextualidade. Novamente, comparando os livros clássicos com os atuais, você acaba encontrando aspectos semelhantes, situações em que as obras se relacionam. Em trabalhos acadêmicos, os olhos dos professores brilham ao ver esse tipo de comparação;
9. Os best-sellers são clássicos. Ou será que os clássicos são best-sellers? Entenda que, aquilo que você está lendo hoje, vai continuar por gerações e gerações e poderá um dia se tornar “clássico”, no sentido em que conhecemos. Se você gosta de Shakespeare, Alighieri ou Sófocles que tal ser um dos primeiros a ler um clássico das gerações futuras? Quem não gostaria de ter lido Macbeth, ainda no séc. XVI?;
10. Você aprende a pensar. Esta é quase uma crítica que eu tenho aos clássicos: eles lhe contam uma história, narram alguns conflitos e vão para o desfecho. Alguns livros atuais, como os de Orhan Pamuk, praticamente pedem a sua opinião o tempo todo. Você é convidado a participar da trama, discutir os acontecimentos, dar sua versão dos fatos, PENSAR SOBRE O QUE ACONTECE.


Pra terminar, uma super dica de André Gazola:
"Destaco novamente: leia também os clássicos! Mas não deixe passar a oportunidade de ler as fantásticas obras que estão nas vitrines das livrarias. Vale a pena!"

Vale a pena visitar o Lendo.org, as discussões por lá são sempre muito autais, ricas, interessantíssimas

Valeu pela dica do texto, @DiegoPablinho!
Aproveito pra reforçar que todos podem (E DEVEM) sugerir conteúdo bacana para o blog!!! :-)

7 comentários:

  1. Achei muuito legal esse artigo, acho que foi um 'tapa na cara de pessoas (Sophia, kkkkkkkkkkkk), que acham que apenas os livros de antigamente são bons. Pra mim existe muita coisa boa por ai , só q ainda tá desconhecido, o único problema é que aparece as coisas +/-, o que acaba interferindo na leitura de livros atuais de pessoas como a Sophia .

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  2. Primeiramente eu já tinha visto esse artigo a muito tempo (concordo com todos os motivos), e outra também leio livros atuais, inclusive Best Seller, contudo não sou obrigada a concordar que Crepúsculo ou Diário de Vampiro é bom, pois não é (então não me recriminem).

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  3. Ninguém está te recriminando, Sophia. É pq eu pelo menos te tenho como um ponto de origem sobre livros.. e gosto de te zuar as vezes sobre essas coisas.. e pq vc nao concorda com o Dan Brown.. (ps. os livros dele são mto bons) e na hora q vi esse artigo lembrei d vc na hora.. e lembrei tb das nossas discussoes em sala.
    Ana Elisa, TB curto d+ esse mundaovirtualdemeudeus
    kkk

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  4. ponto de origem ficou meio esquisito.. melhor ponto de referencia, viu Sophia! Rsrs..
    #FAIL

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  5. Concordo com você sobre Crepúsculo e Diário de Vampiros, oq quis dizer é que: por esses livros serem mais 'famosos' atualmente, impede que pessoas como você leiam mais literatura comteporânea. (vc foi apenas um exemplo).

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  6. Também acho que esses livros mais famosos estragam a minha visão e de muitos sobre literatura contemporanea, mas também sei que tem livros bons e atuais como os Verissimo (estou certa Ana Elisa?). Enfim só acho que não dão o merecido valor para os livros bons de hoje, sem contar que a escola que deveria incentivar isso e não faz (o que é muito ruim para nós jovens).

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  7. Gente, pode parar de brigar! Junto! Abraço!
    Vou fazer que nem a minha mãe fazia comigo e com a minha irmã, hahahahahahaha.

    Existe muito mais coisa bacana na literatura hoje, apesar das listas de mais vendidos e de outras ferramentas da mídia valorizarem só a leitura dos best sellers (que também acho super válida).

    Que tal se a gente fizesse uma roda de leitura da literatura contemporânea no CEFET?

    Todo mundo poderia sugerir o que ler, e a gente se reunia, tipo, mensalmente, pra discutir os livros.

    O Arapiraca tinha sugerido isso quando cheguei, e acho que agora tá mais que na hora de começar!

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